Em cima do muro: padre Fábio de Melo comenta PLC 122/06

02:03Rafael Fernando Rodrigues

 Provavelmente você já assistiu ao padre Fábio de Melo comentando o PLC 122/06, aquele projeto que criminaliza o que os líderes do movimento gay chamam de “homofobia”. Se não assistiu, urge que continue sem assistir (não perca seu tempo). O que ele faz é ficar repetindo ad nauseam que “eu não tenho o direito de usar de palavras agressivas que venham ferir a dignidade das pessoas”, como se fossem os que ele chama de “fundamentalistas” os responsáveis majoritários por atos de agressão a homossexuais ao redor do mundo. 

COMENTÁRIO:
A estratégia utilizada para maximizar notícias sobre o suposto aumento da ‘homofobia’ no Brasil é muito parecida com a filosofia nazista de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hilter que dizia  “uma mentira contada várias vezes, torna-se verdade“. Mentir, mentir, mentir é a tônica do discurso que é reverberado por toda a imprensa, mídia, políticos e ONGs por ad eternum.
O ardil é muito bem preparado pelo movimento gayzista e tem como um dos principais objetivos a  aprovação do PLC 122 (que recebeu outro nome para tentar  sensibilizar a opinião pública – ‘lei Alexandre Ivo’. O PLC recebeu este nome, pois o movimento gay brasileiro tem procurado  explorar ao máximo  a morte do adolescente gay de 14 anos Alexandre Ivo, como se  o crime tivesse sido por ‘homofobia’. Saiba o que provavelmente levou ao crime).
O embate travado em torno do assunto tem forçado pessoas a se manifestarem, muitas das quais  acabam se expondo, por não terem opiniões concretas e claras sobre a questão.
É o caso, por exemplo, do padre Fábio de Melo que  tem emitido opiniões amorfas, repletas de  frases de   efeitos, mas  indefinidas. o que levou o blog católico Ecclesia Una a  se manifestar no artigo “em cima do muro: padre Fábio de Melo comenta PLC 122/06″.
A inconexão nas frases do pe. Fábio de Melo ao falar sobre um suposto crime ‘homofóbico’
Aproveitando que o debate sobre ‘homofobia’ está em voga, recentemente o padre Fábio usou seu twiter para comentar um crime ocorrido na semana passada  (18/jul) na cidade paulista de São João da Boa Vista, quando um homem supostamente confundido com gay teve sua orelha decepada. Crime este que tem sido muito explorado pela mídia, como um ato ‘homofóbico’. Nem mesmo a polícia concluiu o inquérito,  mas  o movimento gayzista está usando todo o seu aparato midiático para bombardear:  ‘foi homofobia’, ‘foi homofobia’, ’foi homofobia’ …
Fábio de Melo escreveu no microblog algumas frases, sobre o ocorrido na cidade paulista, mas duas delas chamou a atenção:
1) “A acentuação moral sobre os pecados da sexualidade e o esquecimento de outras questões importantes geram estas atitudes”.
2) “O pior é que usam preceitos religosos para justificar a atitude. Pode Deus ser o escudo protetor de nossas misérias?”
Ao correlacionar, na frase 1, acentuação moral sobre pecados da sexualidade com esquecimento de coisas importantes, o padre dá a entender que ultimamente as mensagens cristãs pregadas em igrejas, rádios, TV, internet e outros meios enfatizam somente sobre pecados relacionados ao sexo, dentre ele o  homossexualismo, em detrimento das demais coisas importantes.
Não há sentido algum no que disse o padre, pois o pecado do homossexualismo, assim como muitos outros, praticamente  não é enfatizado nas igrejas evangélicas, e certamente  também na igreja católica. E é justamente pela falta de se ressaltar sobre  a prática dos pecados, nas pregações, estudos e aulas bíblicas, é que muitos estão em estado contínuo de pecado (adultério, fornicação, bebedeiras,  homossexualismo, devassidão, mentiras, feitiçaria, idolatria, etc)  e agem, como se nada de errado estivesse ocorrendo em suas vidas.
Na frase 2 o padre ‘viajou’ (este é o temo mais plausível), pois nem mesmo a mídia e a imprensa relacionaram a suposta prática ‘homofóbica’ com as pregações religiosas, mas o padre fez questão de aproximar  os fatos, ao dizer que  ‘o pior é que usam preceitos religosos para justificar a atitude’.
A frase 2, dita pelo padre não está fora do contexto sobre o assunto, pois ela vem escrita em sequência,  como se vẽ abaixo, mostrando que  estava realmente referindo-se ao crime ocorrido em São João da Boa Vista.
A postura do padre cantor é de se lamentar.
Ele mostrou-se omisso publicamente  diante das seguintes ocorrẽncias:
Um outro site católico, o votocatolico.com.br, no artigo “segundo Pe. Fábio de Melo, os cristãos correm risco de ter posicionamento “idiotizado” frente ao PL122” – também faz críticas ao padre cantor sobre sua posição em relação ao homossexualismo. Abaixo um extrato do texto:
“O título deste post (É a vaidade, Fábio, nesta vida…) é o primeiro verso de um poema barroco escrito (se a memória não me trai) por Gregório de Matos. Fala sobre a vaidade, fazendo o eu-lírico dirigir-se a um tal de Fábio; não considero de todo impossível que o irreverente Boca do Inferno possa ter tido uma súbita iluminação profética e escrito, durante o nosso Barroco, especificamente para este Fábio que, atualmente, empenha-se em minimizar a importância da Fé Cristã para o mundo de hoje e em sabotar o cumprimento daquele mandamento de Nosso Senhor conforme o qual os cristãos devem ser sal da terra e luz do mundo. O poema barroco possui a sua gradação própria – rosa, planta, nau -, que revela simbolicamente esta característica da vaidade de inchar-se cada vez mais. Também assim o padre Fábio de Melo que, começando “somente” com um discurso meloso e romântico, passou a defender o mais vergonhoso irenismo religioso e, agora, dá os braços ao Movimento Gay e cerra fileiras com este contra a Igreja Católica.”
Fonte da caricatura: Ecclesia Una (Arte: Emerson de Oliveira)
Fonte texto: Holofotnet

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