Alckmin, governador de SP, diz na TV ser a favor do união gay. Edificar que casa, Pr. José Wellington?
21:37Rafael Fernando Rodrigues
‘Sou totalmente favorável’, disse Geraldo Alckmin ao referir-se à união gay
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o convidado do programa de Hebe Camargo, na Rede TV!, na última terça-feira, 9, e não poupou críticas à aprovação pela Câmara de Vereadores de São Paulo do projeto de lei que institui o Dia do Orgulho Heterossexual. Alckmin também disse ser favorável à união estável para casais de mesmo sexo, reconhecida desde 5 de maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Participando do quadro Roda de Mulheres, onde era entrevistado pelas jornalistas Sônia Racy, Cintia Benini e Belisa Ribeiro, além da primeira-dama Lu Alckmin, Geraldo disse que o Dia Hétero “é ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido”.
Alckmin continuou defendendo os LGBT e disse ainda que o STF fez certo em reconhecer a união gay. “Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável.”
Fonte: Mix Brasil UOL
COMENTÁRIO:
De antemão, aviso aos leitores que o que escrevo neste comentário são puxões de orelhas a cidadãos brasileiros, e não aos cargos ministeriais que os tais ocupam.
Diante das declarações do governador, esperamos uma manifestação pública do pr. José Wellington Bezerra da Costa, da Assembléia de Deus, por ter sido cabo eleitoral de Alckmin, em 2010 (veja fotos abaixo).
A atitude do pr. José Wellington, como cabo eleitoral, foi drástica, e na ocasião motivou muitas críticas, por ter cometido o erro crasso ao misturar Bíblia e política, quando colocou no santinho o versículo “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmos 127.1).
Daí pode-se perguntar: edificar que casa, pr. José Wellington? Na concepção de Alckmin esta ‘casa’ pode ser estendida ao ‘casal’ gay?
Espera-se também que os filhos do pr. José Wellington, o deputado federal Paulo Freire (PR/SP) e a vereadora Marta Costa (PTB/SP) expliquem à sua base eleitoral ( esmagadoramente evangélica … “curral eleitoral” ? ) o apoio a Alckmin.
Há diversos outros líderes cristãos de SP que mantiveram e ainda mantem seus apoios a Geraldo Alckmin. Todos manter-se-ão propositadamente caladinhos ?
Enquanto o povo evangélico gostar de ser tratado politicamente (repito: politicamente) como ‘vacas de presépio’ (curral eleitoral), ‘zé povinho’, massa de manobra ou coisas similares, estas coisas sempre ocorrerão. E os espertos … dando-se bem, muito bem.
Na teoria (nos púlpitos, nas revistas denominacionais, nas pregações em rádios e TVs) o discurso é bonito, é lindo, na prática tudo é diferente.
Lembram-se de toda agitação que houve em torno da aprovação do ‘casamento gay’ pelo STF? Então, os mesmos líderes que gritaram, fizeram barulho, escreveram, espernearam-se, são os mesmos que nessas horas se auto-amordaçam propositadamente. Isto não é só em São Paulo, nem no Rio. É em todo Brasil.
Usam o povo evangélico como suas propriedades particulares para atingirem seus objetivos pessoais, meramente pessoais.
Um professor na faculdade dizia o seguinte:
“O dia em que matarem todos os trouxas do mundo, nunca mais haverá espertos”
O TEXTO SUGERIDO diz tudo:
O casamento gay foi legalizado no Brasil (vários pastores e padres do Rio tem participação nisto)
1 comentários
Sou totalmente a favor da Igreja estar sim envolvida pela "verdadeira politica", pois os grandes lideres sendo direcionados por Deus, serao homens que acrescentaram sim na mudança do Brasil rumo a um pais melhor, nao devemos julgar sua fé e sim suas atitudes como homem.
ResponderExcluiro que eles fizerem de errado, serão cobrados perante Jesus no grande dia.
Não devemos amordaça-los e dizer que todos que estao la praticando uma politica honesta.
pensem nisso, nao estamos mais no momento de criticar e sim de vestir a camisa de Jesus, e caminharmos com um pensamento cristao e racional para ganharmos almas para Cristo, e deixar quem Deus direcionou para a politica seja Pastores ou quem quer que seja, fazer a parte deles.
um abraço!